Lôra acordou gritando Cau. Era algo como um pesadelo, a mestiça atropelada.
Lôra é quase uma ‘clown’ quando sonha. Chuta, vira na cama, fala dormindo. Haja paciência.
Acordamos assustados, claro, eu e a mestiça, que dormia de costas, as quatro patas pra cima.
No afã de atender ao chamado, virou-se e meteu o pé (dentro) da boca da Lôra. Que engasgou, resmungou e nos expulsou do colchão.
Euzinho, o santo, o husky do céu, com a minha delicadeza de ganso, paguei o pato por tabela.
Dormimos com Lôra para protegê-la do bicho papão. Ela não entende.
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